“Aquele que não conhece sua história tende a repeti-la.” “Somente quando estamos em sintonia com o nosso destino, com nossos pais, com nossa origem e tomamos o nosso lugar, temos a força.” ( Bert Hellinger). Tem gente que muda de cidade, de emprego, de parceiro… e a história continua a mesma. Muda o cenário, mudam os personagens, mas o enredo se repete: relações difíceis, perdas recorrentes, sensação de estar sempre lutando mais do que deveria. Isso não é azar. Também não é

(Leia primeiro todas as imagens por favor) Sempre que falo sobre honrar pai e mãe, reverenciar, tomar, e aceitar o passado como foi, os posts geram gatilhos de dor e acionam em algumas pessoas conflitos internos e resistência ao se abrir para uma nova visão e possibilidade. Que dizer que eu entendo perfeitamente! Muitos em sua infância não tiveram lares estáveis, harmoniosos, com os pais dando amor e na postura de adultos, e os filhos recebendo e sendo cuidados. Muitos tivera

Quando uma criança, adolescente ou adulto nutre um sentimento de aversão profunda em relação aos próprios pais, esse descontentamento, muitas vezes inconsciente, pode se transformar em uma autopenalização severa. Afinal, os pais são a fonte primordial da nossa existência. Estar em harmonia com essa fonte, aceitando seus destinos, é o que fortalece nossas raízes, nos tornando merecedores de alegrias na vida e instilando em nós uma sensação de segurança e confiança. A verdadeir

Talvez o que esteja travando a sua vida não seja falta de esforço, fé ou capacidade. Talvez seja uma despedida que você vem adiando há anos. Você acorda, cumpre suas obrigações, segue tentando… mas sente que algo não anda. Como se a vida estivesse em modo de espera. E, no fundo, está mesmo. Talvez você ainda não tenha se despedido da esfera dos seus pais, não fisicamente, mas emocionalmente. Ainda pede aprovação, ainda carrega culpas que não são suas, ainda vive tentando ser

Segundo Bert Hellinger, toda relação amorosa saudável começa com uma renúncia, e ela não acontece na vida adulta. Ela começa na infância. Pouca gente percebe isso, mas muitos casais em crise não estão brigando entre si. Estão repetindo, no relacionamento, uma lealdade antiga que nunca foi encerrada. Para se tornar homem, o filho precisa renunciar à primeira mulher da sua vida: a mãe. Para se tornar mulher, a filha precisa renunciar ao primeiro homem da sua vida: o pai. Renunc

Eu me alegro muito ao ver uma nova geração de sacerdotisas dispostas a curar seu feminino, dispostas a olhar profundamente para seus movimentos de alma, abertas a servir para a cura de todos os padrões e traumas familiares. Profundidade na Compreensão: Imagine-se como uma sacerdotisa, navegando pelas complexas águas das relações familiares. A "linguagem da Alma" se revela nas entrelinhas emocionais, nas histórias silenciadas e nos padrões que ecoam através das gerações. Neste

Não é uma frase romântica. É um aviso. Vivemos numa época em que o corpo virou moeda de troca, distração, anestesia. Mostra-se muito, entrega-se rápido, consome-se pessoas como quem passa o dedo numa tela. Mas a alma… essa quase ninguém quer ver. Dá trabalho. Exige presença. Cobra verdade. Na terapia, essa frase aparece o tempo todo, ainda que ninguém a diga com essas palavras. A mulher que se entrega fisicamente esperando ser escolhida. O homem que busca prazer para fugir do

É comum ouvir homens dizendo que mulheres reclamam demais. Que tudo vira drama. Que é TPM, exagero ou implicância. Essa narrativa é confortável, porque desloca o foco do problema real. Mas a verdade é que reclamação constante quase nunca nasce do nada . Ela costuma ser sintoma de uma relação desorganizada. Antes de apontar o dedo para o comportamento feminino, é preciso olhar com honestidade para um outro cenário bastante frequente: homens que ainda não amadureceram emocional

Sim! Na visão da Constelação Familiar, o relacionamento entre uma mulher e um homem com filho de um relacionamento anterior pode ser encarado como uma teia complexa de dinâmicas familiares. Ao embarcar nessa jornada, é essencial que a mulher esteja atenta a alguns pontos cruciais para que a relação floresça de maneira saudável e equilibrada. 1. Reconhecimento da Dinâmica Familiar: Antes de tudo, é fundamental compreender a dinâmica familiar do parceiro. Entender o papel da m

Muitos adultos crescem com a sensação de que precisaram amadurecer cedo demais. Foram filhos de pais emocionalmente frágeis, deprimidos, confusos ou imaturos. Pais que não conseguiam sustentar limites, orientar com clareza ou ocupar o lugar de adultos na família. Quando isso acontece, a hierarquia se perde. O filho passa a cuidar do pai ou da mãe, a regular o clima emocional da casa ou a assumir responsabilidades que não lhe cabiam. Por fora, parece força. Por dentro, é exaus

Muitas pessoas chegam à vida adulta acreditando que tudo o que são hoje é consequência direta da infância que tiveram. Um pai ausente, uma mãe crítica, uma família desestruturada. A dor foi real. As marcas existiram. Mas o problema começa quando a biografia inteira passa a girar em torno disso. Não se trata de negar o trauma nem de minimizar o que foi vivido. Traumas familiares existem e deixam rastros emocionais profundos. O ponto é outro: o que você faz com isso a partir de

A interferência dos pais no casamento raramente começa de forma explícita. Geralmente ela se disfarça de cuidado, conselho ou ajuda. Um palpite aqui, uma opinião ali, uma ajuda financeira que vem acompanhada de cobrança, uma crítica sutil ao parceiro. Quando o casal percebe, a relação já está tensionada e a intimidade comprometida. Na visão da Constelação Familiar, isso acontece quando a hierarquia é confundida. Os pais vieram antes e sempre serão maiores no sistema de origem

Todos nós viemos de uma família. De um sistema. Querendo ou não, é dali que a vida nos alcança. Existe uma ideia quase sagrada, e muitas vezes irreal, de que a família deveria ser sempre um lugar de amor, proteção e acolhimento. Mas o que fazer quando o ambiente familiar é marcado por manipulação, chantagem emocional, humilhação e constante invasão de limites? Essa é uma pergunta silenciosa, pesada e comum. E a resposta pode causar desconforto: sim, está tudo bem se afastar.

Você faz o seu melhor, estuda, cuida dos filhos, trabalha, cresce. Ainda assim, basta uma frase da sua mãe para tudo desmoronar por dentro. “Você está criando errado.” “No meu tempo não era assim.” “Se fosse comigo, eu faria diferente.” A crítica vem, e junto com ela, a culpa. Não porque você seja fraca, mas porque algo mais profundo está em jogo. A Constelação Familiar, desenvolvida por Bert Hellinger, mostra que o sofrimento não nasce da crítica em si, mas do lugar interno

Observe quantas alternativas abaixo você já coloca em prática na educação dos seus filhos: Você coloca limites claros na educação dos seus filhos; Você honra e respeita seus pais e seus sogros. Já saiu da gangorra dos extremos “faço tudo diferente do que meus pais/sogros fizeram” ou “faço tudo igual”. Encontrou com o outro genitor a forma de educar que ressoa mais pra ambos. Compreendeu que está aqui para se gastar, não para se poupar. Que o vetor da vida é pra fora. Entend

1. Quando filhos ocupam inconscientemente o lugar de pai ou mãe, acreditando que por um ato de amor cabe a eles tomarem determinadas atitudes, que só dizem a respeito de um pai ou uma mãe. 2. Irmãos assumindo o lugar do outro, isso ocorre quando se desconhece que existem outros irmãos, abortos não são incluídos ou simplesmente porque um exerce a função trocada com o o outro. 3. Em relacionamento, a mulher ocupando o lugar de mãe ou o homem ocupando o lugar de pai. Todos esses

Se eu desapontar a expectativa deles estarei desonrando a hierarquia? Você cresce, paga boletos, toma decisões difíceis…Mas basta discordar dos seus pais para surgir a culpa: “Estou sendo ingrato?”; “Estou desonrando a hierarquia?”; “Adulto pode escolher diferente dos pais?” Essa dúvida não é pequena. Ela atravessa relacionamentos, carreira, dinheiro e até saúde. O que é hierarquia dentro de um sistema familiar? Hierarquia não é autoritarismo. Também não é submissão cega. Seg

Você já amou de verdade…E mesmo assim sofreu? Já fez tudo “com o coração”, mas a relação virou confusão, desgaste, culpa ou distância? Talvez você tenha aprendido que amor resolve tudo . Que, se amar bastante, uma hora dá certo. Só que não deu. E não é porque você ama pouco. É porque amor sozinho não sustenta nada . Quando não há lugar, quando não há hierarquia, quando cada um tenta ocupar o espaço do outro, o amor vira peso. Vira cobrança. Vira desequilíbrio. O que ninguém c

Se eu te fizer uma pergunta simples, daquelas que não exigem reflexão, “você quer ser feliz?” , a resposta vem automática: “Claro!” “Lógico!” “Quem não quer?” No nível consciente, todos escolhem a felicidade. O ponto delicado é outro: nem sempre estamos prontos, por dentro, para nos permitir senti-la . Existe uma diferença enorme entre querer  ser feliz e sentir-se autorizado  a ser feliz. E é justamente aí que muitos tropeçam, mesmo quando tudo “aparentemente” vai bem. Bert

O "filhinho da mamãe" muitas vezes revela dinâmicas complexas quando observado à luz da Constelação Familiar. O filho excessivamente ligado à mãe pode refletir padrões inconscientes que afetam não apenas o indivíduo, mas todo o sistema. Essa proximidade excessiva pode ser resultado de lealdades ocultas, onde o filho assume um papel de cuidador emocional da mãe, muitas vezes em detrimento de suas relações adultas. Essa dinâmica pode gerar desequilíbrios, criando dificuldades