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  • Foto do escritorJuliana Bertoncel

A felicidade é muitas vezes sentida como perigosa...

Talvez se eu perguntar pra qualquer pessoa: "você quer ser feliz?", irei ouvir de bate pronto: "lógico, claro que sim!"


Essa é a nossa escolha consciente. No entanto, muitas vezes, nossa alma ainda não está pronta internamente para se permitir SENTIR toda alegria e felicidade que a nossa vida tem a nos oferecer.


Bert Hellinger, pioneiro neste conhecimento, escreveu no livro “Ordens do Amor”:

“Na comunidade de destino, constituída pela família e pelo grupo familiar, reina portanto, em razão do vínculo e do amor que lhe corresponde, uma necessidade irresistível de compensação entre vantagens de uns e as desvantagens de outros, entre a inocência e a sorte de uns e a culpa e a desgraça de outros, entre a saúde de uns e a doença de outros, e entre a vida de uns e a morte de outros.


Em razão dessa necessidade, se uma pessoa foi INFELIZ, uma outra também QUER SER infeliz; se uma ficou doente ou se sente culpada, uma outra, saudável ou inocente, também fica doente ou se sente culpada; e se uma morreu, outra, próximo a ela, também deseja morrer.


Nesse movimento inconsciente, somos levados à repetição do que é DIFÍCIL. Desta forma, a felicidade é muitas vezes sentida como perigosa porque traz solidão.


No problema e na infelicidade temos companhia. O problema e a infelicidade se associam a sentimentos de inocência e fidelidade. A solução e a felicidade, ao contrário, estão associadas a sentimentos de traição e culpa.


Por isso, a felicidade e a solução só são possíveis quando enfrentamos esse sentimento de culpa"


> Entrar em contato com esta identificação e olhar com amor e respeito para o que foi difícil nos permite liberar do amor cego e seguir para uma vida mais leve.


É isso que a Constelação Sistêmica oferece: um conhecimento que nos auxilia a seguir adiante para além das dificuldades.


Como esse texto ressoa pra vc?


Beijos de luz,

Juliana Bertoncel




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